Hoje, uma mulher que se casa aos 23, 25 anos muitas vezes se depara com esse questionamento. De fato, não são óbvios ou, pelo menos, deveriam ser os motivos que levam duas pessoas ao altar? Ora, o casamento existe porque há quem se ama e acredita nesse amor. Entretanto, aqueles que ainda não encontraram um parceiro ideal ou que simplesmente não acreditam no amor criticam quem pensa de modo diferente. Procuram razões para tanto: Você tem filho? Está grávida? Foi obrigado(a)?
Da época de nossas bisavós até hoje, admitamos, muita coisa mudou... e pra melhor!! As mulheres de hoje estão livres de entrar em um casamento com um estranho por conta, pura e simplesmente, da amizade entre famílias ou interesses econômicos. Ela pode escolher fazer uma faculdade, ter uma carreira, uma renda, pode decidir o momento ideal de ter (ou não) um filho. Enfim, muitos foram os benefícios alcançados ao longos desses anos; não desejamos, de forma alguma, regredir à realidade daquela época.
Contudo, a cultura de nossos dias peca ao desvalorizar e muito o casamento em função de outras prioridades na vida. Somos ensinados a valorizar os estudos, a carreira, a independência financeira e todas as coisas que o dinheiro possa comprar. Depois atingir tudo isso, aí sim, segundo essa cultura, uma outra pessoa poderá ser colocada no espaço oco que ficou na vida sentimental. Assim, o que transparece é que essa pessoa só existe mesmo para preencher um espaço vazio, não porque seja amada. Prova disso é que caso surja qualquer probleminha ela pode ser prontamente substituída por outra, e por outra, e por outra...
Essa maneira de pensar negligencia o fato de que carreira, dinheiro, bens, status, estudos são apenas parte da realização pessoal. De que adianta tantas conquistas se não há com quem compartilhar? Além disso, não são poucos os que têm de enfrentar sozinhos os momentos de dificuldade financeira, na carreira, na saúde, porque não tiveram tempo para construir um relacionamento com alguém especial.
O casamento é o começo de uma nova vida com alguém que se ama e em que se acredita, e propicia também um crescimento em outras áreas. Ele exige a renúncia da liberdade e irresponsabilidade da juventude, mas pode trazer grandes resultados a longo prazo. Não deve ser uma atitude impensada ou apressada, mas vai na contramão da busca egoísta das conquistas individuais em favor das do casal. A "idade certa" varia muito em cada caso, mas há quem já tem maturidade, condições e certeza do que quer fazer numa idade para muitos precoce.
Para quem quer crescer financeiramente, fica a dica:
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Eclesiastes 4:9
Jéssica Veríssimo
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