terça-feira, 21 de agosto de 2012

Conviver com as diferenças...



Conviver com pessoas que pensam muito diferente, vivenciaram situações distintas na vida e têm dificuldade de aceitar a maneira de ser de cada um à volta: que desafio, não é mesmo?

Porém, no ambiente de trabalho, entre os amigos, familiares e em demais locais em que se tenha que compartilhar o mesmo espaço com outros seres humanos, essa representa a realidade a ser enfrentada. Para tanto, deve-se estar munido de uma boa dose de paciência, perseverança, humildade, coragem, motivação e muita determinação.

A maioria das pessoas não suporta essa situação por muito tempo, pois se desgastam com os constantes choques de opiniões, as cobranças, as reclamações, as críticas e todos os demais pontos negativos que conseguem, facilmente, enxergar em tal caso. Um número menor de indivíduos, por experiência pregressa própria ou por ter aprendido com outros "mais vividos", percebe, nesse quadro considerado difícil de se manejar, uma oportunidade de crescimento.

O antigo ditado popular "duas cabeças pensam melhor do que uma" ajuda a entender melhor como crescer nesse ambiente aparentemente hostil. Por exemplo, os reis de diferentes povos tinham o costume de nomear conselheiros, súditos que pudessem compartilhar opiniões, abrir o leque de visão, proporcionando um panorama, ângulos diversos expostos sobre cada assunto tratado. Tal atitude, certamente, aumentava a possibilidade de os governantes tomarem decisões mais acertadas. É claro que nem sempre os soberanos se agradavam das sugestões de seus conselheiros e havia momentos nos quais até se irritavam com os conselhos. Entretanto, após uma reflexão mais profunda, os reis sábios procuravam deixar as emoções de lado e apurar o que as sugestões, críticas, cobranças, reclamações e opiniões poderiam lhes ensinar.

No relacionamento amoroso, não é diferente.
Por um lado, existe um desafio quanto a encarar as particularidades da pessoa amada as quais geram irritação, impaciência. Por outro, pode-se aprender a aprender com as diferenças do parceiro (a) , tornando-se uma pessoa melhor do que quando se estava sozinho (a).

Pense nisso!

Érico Bandeira Veríssimo - Equipe Terapia do Amor / Montes Claros - MG

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