A desorganização de seu cônjuge lhe irrita? Os ciúmes lhe arrancam qualquer resquício de liberdade? Ele(a) vive desconfiando de você? Ele(a) sempre se esquece das datas comemorativas? Ele(a) nunca se abre para conversar? Ele(a) conversa demais? Ele(a) não demonstra o que sente? Ele(a) é descontrolado com as contas? Um dos dois é egoísta? Ele(a) está frio com você? Talvez você esteja passando por um, alguns ou (por que não dizer?) por todos esses problemas e isso tem tornado a convivência difícil ou até mesmo insuportável.
Entretanto, provavelmente, você não parou para pensar que defeito pode ser sinônimo de necessidade. Alguém já deve ter pensado: "mas como assim?".
Comecemos com um exemplo simples: tente enxergar os ciúmes como um sinal de alguém que precisa de segurança e dê essa segurança (não faz mal algum enviar uma ou mais mensagens no celular durante o dia para falar onde você está ou o motivo de ainda não ter chegado em casa ou de ter que se atrasar um pouco - isso pode ajudar o parceiro (a) inseguro a eliminar a desconfiança.
Tente lembrá-lo dias antes das datas comemorativas.
Se ele(a) nunca demonstra o que sente, tente descobrir se a família dele(a) permitia demonstrações públicas de afeto.
Será que a frieza dele(a) não é um desencantar com a própria existência?
Em meio às dificuldades, eis aí uma pergunta que talvez devêssemos nos fazer regularmente. Quando há sensação de participação, há quebra de resistência.
Portanto, se o (a) esposo(a), namorado(a), filho(a), pai, mãe, irmã(o) só tem lhe trazido problemas, guarde assim: defeito = necessidade. Faça sua parte, passando a enxergar as imperfeições dessa pessoa como oportunidades de ajudá-la. O resultado será o crescimento de ambos e a restauração de seu relacionamento.
Jéssica Librelon Pimenta - Equipe Terapia do Amor/ Montes Claros-MG
Colaboração: Érico Bandeira Veríssimo
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