Foi tentando responder a essa pergunta que John Gottman, renomado autor de livros sobre o tema, começou a observar o padrão de comportamento de um grupo de casais. Um dos primeiros aspectos que ele observou foi o modo como os casais lidam com suas divergências. (Só lembrando: partimos da premissa de que é impossível não haver divergências num relacionamento, certo?). Bem, enfim, Gottman dividiu os casais em três grupos distintos. Veja:
- Voláteis: São aqueles casais que, diante de um ponto de conflito, acabam discorrendo em brigas calorosas. Sua maior preocupação está em vencer essas disputas, em vez de entender o ponto de vista um do outro e resolver o problema.
- Validantes: Esse grupo consegue manter uma conversa um tanto quanto “civilizada” sobre o problema em pauta. Um ouve calmamente o que o outro tem a dizer e consegue reconhecer a validade do argumento da outra parte. Eles chegam a negociar uma forma de contornar a situação.
- Evitativos: Estes simplesmente "concordam em discordar". Cada um guarda seu argumento para si e foge de todo e qualquer tipo de discussão. É como se concordassem inconscientemente que não adianta tentar conversar.
Dentre esses padrões observados por Gottman, qualquer um elegeria o validante como o tipo ideal a ser seguido. Contudo, o que intriga na pesquisa desse autor é que casais que tentam conversar tranquilamente sobre as dificuldades enfrentadas têm as mesmas chances de sucesso ou fracasso que os evitativos ou validantes.
No próximo blog, exploraremos o que pode, afinal, predizer o fim de um relacionamento. Por enquanto, reflita sobre em que grupo você e seu companheiro se encontram e que outros fatores têm influenciado na manutenção da conexão de vocês. Deixe aqui seu palpite e depois retorne e veja se ele se encaixa com o que iremos revelar.
Até lá!
Jéssica Librelon
Terapia do Amor - Montes Claros
Nenhum comentário:
Postar um comentário