União para realizar trabalhos domésticos demonstra cumplicidade entre o casal.
A divisão de tarefas do lar muitas vezes é motivo de brigas no relacionamento. Enquanto o marido diz que não vai lavar a louça do jantar, a esposa reclama que não aguenta mais tantos afazeres domésticos. Nesse momento, surge o questionamento, é justo a mulher ser responsável por tudo que diz respeito à arrumação da casa, alimentação da família e educação dos filhos?
Os novos tempos nos mostram que a participação masculina é essencial para o bom andamento da relação, uma vez que a mulher partiu para o mercado de trabalho e passou a precisar de ajuda para manter tudo em ordem. Desta forma, ter preconceito e delegar funções exclusivas às mulheres pode provocar desentendimentos entre o casal. Se a mulher trabalha fora e ainda cuida de tantas questões do lar, por que o homem não pode ajudá-la, ao invés de ficar sentado no sofá com o controle remoto nas mãos, esperando a comida ficar pronta?
A psicóloga Cristiane Fiaux explica que essa dupla jornada feminina determinou uma mudança significativa nas relações, igualando os papéis nas responsabilidades domésticas. “Dessa forma, ela também chega em casa à noite, cansada e precisa dividir as tarefas com o companheiro, de modo que não se sinta sobrecarregada assumindo sozinha a jornada dupla (emprego e casa)”, afirma.
É curioso notar que muitos homens que reclamavam de fazer as tarefas mais simples da casa, passaram a perceber que a ajuda masculina no lar pode contribuir para melhoria do relacionamento do casal, pois essa cumplicidade tem um efeito positivo. “Quando ela percebe interesse e cuidado por parte de seu companheiro, sabe que pode dividir as tarefas diárias e que não está sozinha no cuidado da casa e dos filhos; o relacionamento tende a permanecer mais equilibrado, pois ambos percebem que o casamento se faz a dois, com companheirismo, parceria e divisão de tarefas”, explica Fiaux.
Fonte:
Agência Unipress Internacional
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