Eu estava conversando esses dias com uma amiga e ela falou algo sobre uma palavra,
que me chocou. Mesmo depois de já estar na igreja, toda vez que ela ouvia falar no
assunto, ela se retorcia por dentro. Nas pregações, nos casamentos ou em comentários,
sua reação era sempre essa.
Fiquei chocada, pois lembrei que a minha reação era um pouco parecida, mas não tinha
percebido até aquele momento em que conversávamos. Era uma certa aversão ou
resistência a essa palavra e seu significado, mas o que as pessoas não entendem e o que
eu não entendia, era o quanto essa palavrinha tão rejeitada e por muitas considerada
injusta, mudou a minha vida.
Submissão não é ser "capacho" do seu marido. Não é simplesmente permitir ser pisada,
humilhada, ou resumida a um nada. Vou te dar um exemplo bem simples, que precisei
praticar com a submissão, mas que rendeu um bem muito maior...
Eu sempre fui muito independente, desde cedo, já me virava. Trabalhava para pagar
minha faculdade e sendo assim era "dona do meu nariz" e não dava satisfação do que
fazia para ninguém.
Com o casamento e a idéia da submissão, percebi que agora dividia minha vida com
alguém e sendo assim não era mais a única dona do meu nariz. Sempre que saio, digo
onde vou, com quem e a que horas irei voltar. E sabe o que acontece com isso? Ele faz
o mesmo! No fim das contas, a mesma consideração que tenho para com ele por causa
da submissão, ele tem para comigo.
Gente, que bem maior! Que coisa mais inteligente essa idéia da submissão!
O nosso maravilhoso Deus, nunca iria pedir algo de nós, que não fosse para o nosso bem!
Quando você encontra o verdadeiro significado dessa palavrinha, você vê o quanto ela te
traz coisas boas.
Meu marido, me respeita, tem consideração, ouve minhas opiniões, não só isso, dá o maior
valor para elas. Uma das atitudes que vem com a submissão, é o respeito, e está aí algo
que não se alcança pela força, mas se conquista. Sou uma mulher muito mais feliz depois
que entendi a profundidade do que significa essa palavra tão rejeitada.
Por isso, convido você a fazer o mesmo.
D. Nanda Bezerra
Nenhum comentário:
Postar um comentário